Gosta de séries de Faroeste? Pois é, nós do NAFTALINA NERD, o seu blog de nostalgia com cheirinho de saudade gostamos muito. Por isso, fizemos uma pequena seleção de apenas cinco (5) seriados de BANG BANG que mais nos marcaram. Claro que, esta lista reflete tão somente NOSSA OPINIÃO e ficaremos muito felizes eu saber de nossos leitores, quais são as suas opiniões. Então, após ler a matéria, lembre de deixar um comentário dizendo o que achou, ok?
Antes de entrarmos na lista propriamente dita, vamos a umas poucas e breves curiosidades.
O gênero Western surgiu na Literatura do século XIX, contando histórias ambientadas no Velho Oeste Americano, na época do povoamento destas terras selvagens. E já nos livros, a ação representava a maior parte das tramas, sobrando pouco espaço para os diálogos e histórias muito elaboradas.
Com a ascensão do cinema, os filmes de faroeste se popularizaram desde a década de 1930 e foram conquistando o público em geral. Tempos depois, na década de 50, com a chegada da TV, tivemos uma nova etapa para as histórias de cowboys e pistoleiros. Séries como Lone Ranger, Bonanza, Chaparral, O Homem do rifle e tantos outros, fizeram um sucesso estrondoso nas TVs do mundo todo. Somente com o passar das décadas o gênero esfriou. Mas, ainda hoje tem muito marmanjo por aí, com saudades de um bom bang-bang à italiana.
Abaixo você encontra nossa lista com aquelas que consideramos as mais memoráveis séries de Faroeste que foram lançadas no passado. Confira e dê sua opinião!
01 - O CAVALEIRO SOLITÁRIO (1949)
Personagem que fez fama no rádio, cinema e TV, o Cavaleiro Solitário (The Lone Ranger) ficou conhecido por aqui como Zorro pela semelhança da máscara entre os personagens. Estreou em um programa de rádio, nos EUA, em 1933 e ganhou fama mundial entre 1949 e 1954 com a série de TV estrelada por Clayton Moore. No cinema, chegou a ser interpretado por Jonh Hart em 1952 e 1954, mas depois pelo próprio Moore em 56 e 58.
SINOPSE: Único sobrevivente de um massacre, O Cavaleiro Solitário (Clayton Moore) é salvo pelo índio Tonto (Jay Silverheels), que acaba se tornando seu ajudante fiel. Usando uma máscara preta, ele viaja com Tonto por todo o Texas e o oeste americano em busca de justiça, pronto para ajudar aqueles que sofrem nas mãos de criminosos.
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BONANZA é lembrado por praticamente todo fã de faroeste do mundo. Com personagens bastante humanizados, a série conquistou legiões ao redor do mundo com suas histórias de bravura, honradez e coragem ao estilo cowboy no velho oeste. Tornou-se um dos maiores sucessos da televisão de todos os tempos e, no gênero, somente o seriado Gunsmoke se igualou em popularidade e longevidade.
SINOPSE: A trama era situada na cidade de Virgínia, Nevada, durante a guerra civil, Bonanza narrava as aventuras de uma poderosa família de rancheiros, a família Cartwright, que se encarregava de proteger o Rancho Ponderosa – com cerca de 600 mil acres – de invasores e outros perigos que surgissem. Comandados pelo patriarca Ben (Lorne Greene), os três irmãos se destacavam pela coragem. Adam, era o mais sério e introspectivo dos irmãos, ele nasceu na Nova Inglaterra e era filho de Elizabeth; Eric, conhecido por Hoss (Dan Blocker), era o mais alto e desastrado, ele era filho de Inger, uma escandinava morta pelos índios; e Little Joe (Michael Landon), o mais impulsivo e romântico de todos era filho de Marie, que faleceu ao cair do cavalo. Ben casou-se 3 vezes, sendo que cada uma de suas esposas faleceu em consequência da dura vida no Velho Oeste, antes que Ben fizesse sua fortuna.
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Esta é uma daquelas séries que poucos assistiram, mas já leram por aí alguma coisa sobre ela. Afinal, enquanto série de televisão é um marco na história da TV americana, já que foi o segundo seriado mais longo de todos os tempos (Sendo superado apenas pelos Simpsons). Ficando no ar de 1955 até 1975.
SINOPSE: O delegado Matt Dillon (James Arness) afugentava qualquer fora-da-lei que cruzasse o caminho da pequena cidade de Dodge City, por volta de 1870. Também defendia com socos e muito fogo cruzado aqueles que causassem problemas para a dona do saloom da cidade, Kitty Russell (Amanda Blake).
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Nesta série, como elemento diferencial de outros seriados da época, os produtores trouxeram um rifle Winchester Model 1892 modificado, com uma alavanca bem maior que a normal e um parafuso de ajuste. Esse design permitiu que o rifle fosse armado, girando-o em torno da mão. Além disso, o parafuso podia ser posicionado para pressionar o gatilho toda vez que ele acionava a alavanca, permitindo disparos rápidos, esvaziando o carregador em menos de cinco segundos, o que é visto durante os créditos de abertura.
SINOPSE: Situada na década de 1880, a série começa após a morte da esposa do veterano da Guerra Civil Lucas McCain (Chuck Connors) que decide recomeçar a vida, indo morar com o filho Mark (Johnny Crawford), em North Fork, no estado americano do Novo México. Enquanto tenta educar o filho, McCain acaba se envolvendo nos problemas dos moradores, ajudando-os com seu manejo inigualável de um rifle Winchester. Constantemente atacada por ladrões de gado, toda espécie de foras da lei e pistoleiros, a cidade contava com a proteção do xerife Micah Torrance (Paul Fix), um ex-alcoólatra. Este, por sua vez, sempre pedia ajuda a Lucas, conhecido como o homem mais rápido no gatilho de um rifle Winchester .40 modificado.
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Chaparral surgiu como uma reação às críticas que o seriado Bonanza gerava na forma como os relacionamentos familiares eram tratados de forma muito fantasiosa. Então nessa nova série, os roteiristas primavam por questões mais densas e um pouco mais verossímeis, do que as vistas na outra produção. Em Chaparral a relação conflituosa entre pai e filho afetava os demais membros da família e dava pano de fundo para muitas aventuras.
SINOPSE: A trama gira em torno do ex-oficial da Guerra da Secessão John Cannon, apelidado de “Big John”, que resolve se instalar no Arizona depois de findo o conflito, comprando o rancho Rivera nas proximidades de Tucson. Vão com ele seu irmão Buck, sua esposa Annalee e seu filho Billy. No entanto, a região é perigosa e sua esposa é morta por um ataque dos apaches. Além disso há a disputa com o rancheiro Don Sebastian Montoya, que possui muitos homens e cobiça as terras de Big John. Big John não desiste e decide continuar com sua família naquelas terras. E procura entrar em acordo com Don Montoya. Algum tempo depois, já por volta de 1870, ele se casa com Victória, filha do rancheiro. Seu cunhado Manoelito, que não se dá bem com o pai, resolve ajudar Big John e a irmã a administrar o rancho e fica morando com o casal. A partir daí Big John e a família continuarão lutando com as dificuldades, enfrentando os índios, bandoleiros e fazendeiros inescrupulosos e gananciosos. Com certeza uma ótima trama que foi muito bem explorada na época.
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JAMES WEST, enquanto uma série "Western" revolucionou o gênero. Ou seja, apesar de ser um faroeste centrado no Velho Oeste, a série mostrava uma vasta e criativa variedade de coisas como: máquinas de terremoto, porções de encolhimento e outras maluquices, muito avançadas para a época, mas que compunham a parte humorística da série. Além dos elementos de ação e suspense (comuns nos seriados daquela época), o enredo envolvia espionagem com base em ficção científica, tendo muitos episódios inspirados nas histórias de autores famosos como Edgan Allan Poe, H. G. Wells e Julio Verne. Vale lembrar que JAMES WEST foi lançado numa época que as séries de faroeste começavam a sofrer a concorrência das do gênero “Espionagem”, a proposta do criador da série, Michael Garrison, era fazer uma mescla dos dois e contar as aventuras de um "James Bond a cavalo".
SINOPSE: James West, um agente secreto americano, a serviço do presidente Grant, junto com seu inseparável parceiro Artemus Gordon devem cumprir as mais incríveis missões: lutar contra temíveis vilões, deter complôs para dominar o mundo e, claro, lidar com as mulheres mais belas do velho oeste.
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Como mencionei no início, este foi apenas um minúsculo post sobre este gênero de seriado que tem inúmeras outras produções que com certeza merecem (e vão!) aparecer por aqui em futuras novas postagens. Porém espero, ter conseguido, ainda que de forma modesta, trazer a memória dos mais antigos um pouco da emoção do passado e aos mais novos uma boa amostra do que tínhamos no passado.
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