Desta vez nós vamos brincar um pouco com sua memória. Neste post vamos resgatar o super detetive oriental: Charlie Chan, criado por Earl Derr Biggers em 1923 para um romance publicado em 1925. Já fez sucesso em livros, programas de rádio, televisão, quadrinhos e até mesmo nos cinemas. Mas, o personagem foi eternizado de forma muito sutil, na memória de todos que assistiram o desenho animado, da Hanna Barbera: AS AVENTURAS DE CHARLIE CHAN (The Amazing Chan and the Chan Clan). Pois é, a maioria nem imagina, mas por trás daquela divertida animação infantil tem muita história e muitas curiosidades. Então, nós do NAFTALINA NERD te convidamos a nos seguir em mais esta gostosa viagem nostálgica. Boa Leitura!
O personagem CHARLIE CHAN é um detetive havaiano, de origem chinesa que imigrou para o Havaí ainda muito jovem. Famoso por seus provérbios chineses e por sua grande família com 14 filhos. Criado por Earl Derr Biggers em 1923 e apresentado ao público no livro "The house without a key", de 1925. O autor o concebeu como uma versão alternativa e criativa a alguns estereótipos de outros detetives. E ao contrário da expectativa criada por ser oriental, Chan é avesso a combates fisicos, sendo o próprio retrato da não-violência.
CHANG APANA - O HOMEM POR TRÁS DO PERSONAGEM |
Para se ter uma idéia da importância dessa versão de Andriola, foi ela que ajudou o "Gibi" de Roberto Marinho a se tornar um dos grandes sucessos da época (as outras historias que acompanhavam "Charlie Chan" no "Gibi" eram "Bronco Piller" de Fred Harman, "César e Tubinho" de Roy Crane, "Histórias da Bíblia" de Dan Smith, "Jack do Espaço" de Zack Mosley, "Ferdinando" de Al Capp, "Barney Baxter" de Frank Miller, "Brucutu" e outras).
Apesar de Andriola terminar a série em maio de 1942, Charlie Chan continuou a ser publicado, inclusive em gibi próprio por várias editoras até os anos 70.
GIBI foi o título de uma revista brasileira de história em quadrinhos, cujo lançamento ocorreu em 1939. Graças a ela, no Brasil o termo gibi tornou-se sinônimo de "revista em quadrinhos".
Era publicada pelo Grupo Globo, como concorrente da revista Mirim de Adolfo Aizen. Este editor, futuro fundador da EBAL, foi o pioneiro dos quadrinhos publicados como suplemento de jornal no Brasil.
O Gibi teve originalmente em suas páginas tiras diárias e tiras dominicais coloridas do Charlie Chan (personagem que, anos depois, ganharia um desenho animado pela Hanna-Barbera), Brucutu, Ferdinando (ou Família Buscapé ) e vários outros personagens das histórias em quadrinhos.
No ano de 1974 a antiga Rio Gráfica Editora - RGE (posteriormente conhecida como Editora Globo) teve a iniciativa de relançar nas bancas brasileiras a revista Gibi Semanal que durou 40 edições.
A primeira aparição live action de Charlie Chan foi "A casa sem chave" (1926), baseada no livro homônimo de Earl Derr Biggers, que retratava uma aventura do fictício detetive havaiano. A produção era uma série de cinema de 10 capítulos produzida pelos estúdios Pathé, estrelada por George Kuwa, um ator japonês, no papel de Chan. Um ano depois a Universal Pictures filmou "O Papagaio chinês" (1927), estrelado por outro ator japonês, Kamiyama Sojin, como Charlie Chan. Porém, os filmes não fizeram muito sucesso. Em 1929, a FOX resolveu adaptar o livro "Atrás aquela cortina" com Charlie Chan sendo interpretado pelo ator coreano-americano: EL Park. Esta sequência não emplacou, mas em 1931, a Fox Filmes escalou o ator sueco Warner Oland como Charlie Chan e enfim, o filme alcançou êxito entre o público, rendendo mais 15 filmes com Oland como personagem principal.
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